Passados dois meses do atentado à bomba e tiros que matou uma mulher e feriu seus filhos em Rio Branco do Sul, a Polícia Civil continua a caça aos suspeitos. O crime aconteceu na madrugada de 5 de março, quando um Astra prata, roubado, parou em frente à casa na Rua Manoel Bandeira, Jardim Papanduva.
Do interior do carro, os quatro ocupantes metralharam a residência e arremessaram uma bomba na garagem. Um dos tiros matou Rute Cardoso Vidal, 48 anos.
Os dois filhos dela ficaram feridos na explosão. O único que saiu ileso foi o dono da casa, Valdimir Martins Vidal, 49, que já foi acusado de homicídio e formação de quadrilha e é suspeito de tráfico de drogas.
Identificação
O delegado Eric Guedes, que assumiu a delegacia no fim de março, disse que já tem identificação dos suspeitos, mas não pode revelar mais informações porque o inquérito é sigiloso.
O Centro de Operações Policiais Especiais (Cope), que auxilia a delegacia de Rio Branco do Sul, havia informado, em março, que os suspeitos estão envolvidos no tráfico de drogas. Guedes informou também que ainda aguarda o laudo do Instituto de Criminalística sobre o tipo de explosivo usado no ataque.