O mistério continua

Polícia procura corpo de menina no Osternack

A polícia continua à procura do corpo da adolescente Mirian Kátia Lima Messias, 17 anos, que teria sido assassinada e queimada pelo companheiro, Cleiton Arruda. Apesar das buscas realizadas por bombeiros, com auxílio de um helicóptero da Secretaria de Segurança Pública, apenas alguns restos mortais, um pedaço de bolsa e roupas foram localizados, e passarão por perícia no Instituto de Criminalística.

A denúncia que chegou ao 10.º Distrito Policial, repassada à Delegacia de Homicídios, é que, no dia 11, após uma briga do casal, Cleiton matou Mirian com um golpe no pescoço, conhecido como “gravata”. Depois, teria colocado o corpo num carrinho de mão, levado a um bosque ao lado da Rua Cidade de Goioerê, na Vila Osternack, e ateado fogo no cadáver debaixo de uma árvore, que está queimada. Cleiton teria solicitado a ajuda de um amigo para esconder o corpo, mas teve o pedido negado.

Somente na quarta-feira a polícia foi informada do caso, e encontrou, no pé da árvore queimada, partes de roupas femininas (que teriam sido reconhecidas pela família de Mirian), um vidro de esmalte e pedaços queimados, que podem ser do corpo da adolescente.

“Há indícios claros de que ele matou a moça, só falta achar os restos mortais. Na sexta-feira à tarde, disse Recalcatti, Cleiton se apresentou à polícia, com medo de ser linchado pelos moradores da região. Em depoimento, ele negou tudo. O rapaz foi indiciado por homicídio e liberado. O delegado pediu a prisão do suspeito, mas o mandado ainda não havia sido decretado pela Justiça.

Mala

Recalcatti também declarou que moradores do bairro viram Cleiton jogando uma mala de viagem grande no lixo. Não se descarta que os restos mortais de Miran estivessem na mala.

O delegado pede que coletores de lixo, que tenham visto a mala, ajudem a polícia com informações.