Polícia Florestal fecha rinha de galo em Maringá

Mais uma rinha de galo foi fechada no norte do Estado. Este ano já é a terceira na região. Desta vez em Maringá, a rinha funcionava à Rua Acopiara, número 37, no Jardim Alvorada III. No local, foram encontrados e apreendidos 107 galos, um animal já morto e outros três feridos.

De acordo com o tenente Renato do Espírito Santo, da Polícia Florestal, eles chegaram até o local através de denúncia. Por volta das 10h do último domingo, o batalhão de Polícia Militar de Maringá recebeu o telefonema avisando sobre a rinha. Para averiguar a veracidade da informação, uma equipe de policiais à paisana foi deslocada ao endereço. Constatado o crime – pelo barulho dos bichos e movimentação -, eles solicitaram apoio e entraram no local por volta da 13h. ?Havia quarenta pessoas no local. Eles foram autuados pela legislação ambiental. Além de terem que pagar a multa de R$ 2 mil, cada um responde penalmente por expor animais domésticos a duelos esportivos e maus tratos?, explica o tenente Renato.

Segundo o policial, o proprietário da rinha, o advogado José Miguel Gimenes, não só recebeu a multa maior, de R$ 23,4 mil – além dos R$ 2 mil, mais o equivalente a R$ 200 por galo excedente – e responde penalmente pela situação da rinha, como no momento da intervenção policial acabou tendo de pagar por outro crime. ?Ele ofereceu dinheiro aos oficiais. Foi preso em flagrante por tentativa de suborno?, afirma o tenente. O advogado teria oferecido um cheque no valor de R$ 1,5 mil.

No local, foram encontrados vários utensílios ligados à prática, que segundo o tenente, é bastante comum.

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