Polícia Federal prende trio com 100kg de maconha

Uma ação de rotina da Polícia Federal (PF), no centro de Curitiba, resultou na apreensão de 100 quilos de maconha e na prisão em flagrante de três pessoas, acusadas de tráfico internacional de drogas. Outras cinco pessoas foram encaminhadas para a superintendência da PF para prestar esclarecimento sobre seu vínculo com a quadrilha.

Freqüentemente, a PF faz operações com cães farejadores nos aeroportos do País em busca de entorpecentes e, na tarde de ontem, o cão Tatu, um labrador de seis anos, localizou um carregamento de 100 quilos de maconha no Afonso Pena, em São José dos Pinhais. A droga, transportada pelo serviço de encomendas de uma empresa, foi enviada de Foz do Iguaçu para Curitiba.

A maconha foi despachada pela Auto Peças Diagonal Ltda. (Mandaguaçu/Pr), tendo como destinatário Rodrigo Antônio Oliveira (nome falso). Na nota fiscal, os produtos discriminados eram um cabeçote de motor, um compressor de ar condicionado e um farol dianteiro, todas peças recondicionadas.

Flagra

Apesar da interceptação no aeroporto, a PF instruiu os funcionários da empresa a fazer a entrega normalmente. Assim, os policiais chegaram a um apartamento na Rua Riachuelo, próximo à esquina com a Treze de Maio, onde Anderson Thomas Kravinski, de 23 anos, Denis Gasques Coelho,19, e Danielly Cristina Ribeiro, 22, foram presos em flagrante ao receberem a encomenda. Outras três pessoas que estavam no apartamento, e um casal de comerciantes que serviu de avalista para o aluguel também foram levados para a superintendência da PF, ouvidos e liberados.

De acordo com o delegado Fernando Francischini, o apartamento funcionava como centro de distribuição de drogas. ?Pelo perfil dos presos (todos com idade próxima a 20 anos) e as fotos encontradas no apartamento, essa droga seria vendida em festas rave do Paraná e de Santa Catarina?, disse. A Polícia Federal também apreendeu aparelhos celulares, alguns frascos de lança-perfume e uma arma, no apartamento. Como a maconha vinha de Foz do Iguaçu, rota da droga produzida no Paraguai, os acusados responderão por tráfico internacional de drogas e podem pegar pena de até 12 anos de prisão.

Voltar ao topo