Polícia caça rapaz que matou homem não identificado

A polícia procura por Davi Wenceslau, de 18 anos. O jovem é acusado de matar um rapaz, conhecido apenas como “Tatuador”, que continua sem identificação oficial no Instituto Médico Legal de Curitiba. O crime aconteceu por volta das 17h de sexta-feira passada, em um beco na Avenida do Canal, no Parolin.

Segundo o delegado Fabio Amaro, da Delegacia de Homicídios, o fato da vítima continuar sem identificação e mesmo assim a polícia ter informações sobre a autoria é considerado como incomum para a polícia.

“Isso porque em todos os casos nós precisamos primeiro identificar quem morreu, procurar saber sobre os antecedentes e o passado dessa pessoa, para depois conseguir informações sobre os motivos e possíveis nomes de autores”, explicou.

Neste caso, de acordo com o delegado, a DH conseguiu as informações graças ao disque-denúncia. “As informações vieram de forma anônima e davam conta de que depois do crime o autor foi na casa onde morava, pegou pertences e fugiu, conseguimos identifica-lo”.

O delegado disse ainda que investigadores estão em busca do suspeito, mas até o momento o paradeiro é desconhecido. De acordo com a perícia do Instituto de Criminalística, “Tatuador” foi morto com cinco facadas. Três no pescoço, uma nas costas e uma na barriga. A faca usada no crime foi apreendida pela polícia.

Segundo as informações, a vitima teria brigado com um morador da favela e isso motivou a morte. “No local do homicídio, algumas pessoas contaram aos investigadores que o crime aconteceu por uma discussão. As denúncias diziam que ambos estavam drogados e o suspeito pegou uma faca de cozinha e fez os golpes, sem se preocupar com as pessoas que viam”, contou.

Agora a polícia espera que Davi Wenceslau se apresente. “Caso isso não aconteça nos próximos dias, a prisão preventiva será pedida, mas ele já é considerado foragido”, diz o delegado Fabio Amaro.

Qualquer informação, tanto sobre o paradeiro deste suspeito ou de outros crimes de homicídios em Curitiba, pode ser repassada pelo disque-denúncia 0800-6431-121.