Polícia caça outros membros do bando

A polícia continua investigando as ações da quadrilha especializada em furtos de caixas eletrônicos, que foi parcialmente desarticulada no último fim de semana. De acordo com o delegado Rubens Recalcatti (titular da Delegacia de Furtos e Roubos), os pedaços de material apreendidos na mansão do Parque Barigüi – local utilizado como esconderijo do grupo – são de caixas automáticos furtados da agência do Banco do Brasil, em 7 de outubro, no bairro Seminário, em Curitiba e do Banco Real, agência de São José dos Pinhais, em 10 de agosto. Além desses furtos, já foi apurada a participação do grupo em outros dois casos no bairro Hugo Lange, um deles efetivado.

O policial ressaltou que outro integrante da quadrilha, que já havia sido identificado e possui o apelido de “Gordo”, compareceu à Delegacia de Furtos e Roubos (DFR) acompanhado pelo advogado. Foi interrogado e confirmou a participação em alguns dos delitos, sendo indiciado em inquérito policial e liberado.

Devido as ramificações da quadrilha em outros estados e das ligações com membros de facções com envolvimento em roubos de bancos e demais estabelecimentos comerciais, a DFR continua diligências na tentativa de efetuar novas prisões. “Já sabemos que outros integrantes que freqüentavam o esconderijo no Barigüi pretendiam roubar um posto de combustível na mesma madrugada em que foi efetivado o furto de caixas eletrônicos no Hugo Lange”, contou Recalcatti. Foi no decorrer dessa ação que o próprio delegado conseguiu dar início a uma seqüência de prisões dos integrantes da quadrilha. Na ocasião, numa operação da Polícia Civil, dez pessoas foram detidas, sendo que três mulheres foram posteriormente liberadas. Sete homens permanecem presos na DFR.

A quadrilha é composta por cerca de 20 pessoas e agia há um ano. Num levantamento parcial, o Banco Real já teve prejuízo de R$ 264 mil retirados dos caixas furtados. Entretanto, o alvo principal da quadrilha eram agências do Banco do Brasil.

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