Polícia apreende quase R$ 15 mil em notas falsas

Depois de se apropriar de R$ 200,00 de sua filha para pagar uma conta de boteco, a dona de casa Valdete Ribeiro Czaikonski, 47 anos, foi presa em flagrante por policiais militares do 17.º Batalhão, na manhã de ontem, em um bar no bairro Campo Alto, em Colombo. Ela estava de posse de duas cédulas falsas de R$ 100,00 e levou os policiais até a casa da filha, onde havia mais 147 notas ?frias? com numeração de série diferente. Valdete foi conduzida à Polícia Federal e autuada em flagrante por falsificação de moeda.

Valdete mora em um terreno com três casas, na Rua Kelvin, no Campo Alto. A residência da frente é de sua filha, que está passando uns dias em Florianópolis, Santa Catarina. Ela mora na do meio e a dos fundos é de outro filho. A dona de casa disse que ontem foi limpar a casa da filha e, ao mexer em uma caixa de perfume, encontrou R$ 14.900,00 em notas de R$ 100,00. ?Eu só ia tirar o perfume da caixa e arrumá-lo para ficar mais bonito. Quando vi todo aquele dinheiro, peguei R$ 200,00. Achei que não ia fazer falta?, salientou.

Por volta das 11h de ontem, ela foi até um bar, na Rua Abel Scussiato, nas proximidades de sua casa pagar uma conta de R$ 18,00 e aproveitou para tomar uns goles de cachaça. ?Ela pagou a conta com uma das notas de R$ 100,00 e recebeu o troco. Depois, pediu para o comerciante trocar outra nota. Ele desconfiou e acionou a PM?, contou o soldado Lima, do 17.º Batalhão, que efetuou a prisão junto com seu colega Felizardo. ?Quando indagamos onde ela tinha conseguido as notas, Valdete contou que pegou da casa de sua filha e nos levou até lá?, disse o policial. Porém, antes de sair do bar, ela pediu um minuto para tomar o último gole e virou um copo cheio de cachaça de uma só vez. ?Só depois nos acompanhou até a residência e mostrou onde estavam as notas?, relatou Lima.

Confissão

Ainda com sintomas de embriaguez, Valdete garantiu que não sabia que as cédulas eram falsas. ?Se eu soubesse tinha colocado fogo em tudo?, disse. ?Eu nem sabia que guardavam isso dentro de casa?, afirmou. Segundo ela, sua filha tinha uma amiga argentina que sempre ia visitá-la. ?Acho que são dela, mas não sei?, comentou a mulher. As investigações continuam para apurar a quem pertencia as notas falsas e qual a procedência delas.

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