Polícia Ambiental apreende maconha em Santa Helena

Denúncias anônimas levaram o Batalhão de Polícia Ambiental a apreender 90 quilos de maconha em um veículo abandonado às margens do Lago de Itaipu, na Vila Celeste, no município de Santa Helena, no último final de semana.

A apreensão aconteceu quando a polícia foi chamada para verificar a denúncia de uma pesca ilegal. Quando chegaram ao local, só encontraram o veículo Cintroen X-Sara Picasso, abandonado próximo ao lago. Em revista ao veículo foram encontrados 70 tabletes, que totalizaram 90 quilos De maconha, escondidos em fundos falsos do carro.

O veículo e a droga foram encaminhados à Delegacia de Santa Helena, onde foi aberto Inquérito Policial para apurar a procedência da droga e quem seria o condutor do automóvel. “Muitas pessoas aproveitam as estradas rurais, sem movimento, para desviar os postos de fiscalização”, explicou o tenente-coronel Sérgio Filardo, Comandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPAmb).

Ele explicou ainda que a Força Verde trabalha nestas áreas e os policiais estão orientados a abordarem qualquer veículo ou pessoa em situação estranha, por causa da proximidade com a fronteira. “Além disso, a Patrulha Rural Ambiental colabora com o 14º de Toledo para que a comunidade esteja sempre bem atendida”, disse o comandante.

Mais apreeensões

Também em patrulhamento aquático, na noite anterior à apreensão da droga, na linha Guarani, município de Santa Helena, os policiais avistaram uma embarcação de madeira em atitude suspeita, a qual estava sendo remada rapidamente por dois ocupantes, em direção a barranca, tentando fugir da fiscalização ambiental.

Por conta da distância em que o barco estava seus ocupantes acabaram fugindo e abandonando um saco com 70 metros de rede para pesca e uma espingarda calibre 36 com um cartucho intacto e dois deflagrados. “Os materiais foram apreendidos e levados para a Delegacia da Polícia Civil de Santa Helena”, contou o capitão Valdecir Gonçalves Capelli, comandante da 4ª Companhia da Força Verde em Foz do Iguaçu.

Para o capitão, o fundamental é que a pesca predatória seja denunciada. “Os pescadores profissionais geralmente denunciam, mas precisamos que todas as pessoas façam o mesmo para que essa prática não venha prejudicar a procriação dos peixes mais tarde”, concluiu. O telefone da Força Verde para denúncia é o 0800 643 0304.