Pichação de parede dá em morte

Mesmo sendo um delito, a “arte” de pichar muros virou mania entre adolescentes. Mas essa contravenção, aparentemente inocente, pode ter causado a morte de Bruno Celso de Andrade Taborda, 19 anos, no início da madrugada de ontem. O rapaz foi alvejado com um tiro no peito quando estava na marquise do Supermercado Fantinatto, na Estrada da Ribeira, bairro Campo Alto, em Colombo. A vítima foi atingida pelo disparo efetuado pelo vigia do estabelecimento. Após receber o tiro, o jovem caiu da marquise – de uma altura aproximada de quatro metros – e ficou esticado na calçada. Somente os exames complementares no IML é que poderão detectar a causa da morte: tiro ou queda de nível.

Versões

De acordo com o delegado Messias Antônio Rosa, da delegacia do Alto Maracanã e responsável pelo caso, até o momento há duas versões para o disparo. A primeira foi contada pelo autor do tiro, o vigia Carlos Reuko, 46 anos. Ele disse que avistou dois homens em cima da marquise e que fez o disparo para cima como forma de alerta para evitar que os holofotes lá instalados fossem roubados. Infelizmente a bala atingiu o jovem”, disse.

A versão conflitante é relatada pelo amigo da vítima, Rafael. Ele disse que estava junto com Bruno e que subiram no local para pichar e que não havia nenhuma intenção de roubo. As versões vão ser analisadas.

O vigia se apresentou espontaneamente, foi interrogado e liberado pela polícia logo em seguida. Segundo o delegado, Carlos não permanecerá preso, respondendo o inquérito em liberdade.

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