Ao tentar embarcar para a Espanha, no aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na tarde de terça-feira, o presidente do Grêmio Maringá e do Império Toledo, Aurélio Almeida, 41 anos, foi preso por agentes da Polícia Federal. Ele estava com mandado de prisão decretado por estelionato pela Comarca de Chapecó (SC), onde está condenado a um ano e seis meses de prisão.
O assessor de imprensa da Polícia Federal, Arthur Almeida, explicou que todas as pessoas que viajam para o exterior tem seu antecedentes verificados pela Polícia Federal, através do Sistema Integrado de Impedidos e Procurados (SIIP). “Consta o nome de todos os procurados no Brasil. Isto é para impedir fugas”, explicou Arthur.
Ao tentar embarcar, o presidente do clube de futebol recebeu voz de prisão. “Não sabemos detalhes do crime. O mandado é da Justiça Estadual de Santa Catarina. A única coisa que sabemos é que quando o Aurélio passou foi premiado e impedido de embarcar”, disse Arthur, informando ainda que o preso foi conduzido ao Centro de Triagem e deverá ser removido para Santa Catarina.
Defesa
O advogado do presidente do clube, Vinícius de Andrade Mendes, entrou em contato com a Tribuna ontem e avisou que entrou com pedido de revogação do mandado. “A Justiça catarinense agiu ilegalmente. Meu cliente foi condenado, mas a pena que recebeu foi alternativa. Como tem residência fixa e é um homem público, ele teria que dar cestas básicas à pessoas carentes”, argumentou o defensor, que prefere não comentar qual o tipo de estelionato seu cliente é acusado. “Isto não vem ao caso agora. Importa é que a prisão é errônea e já entrei com as medidas para liberar meu cliente. A Justiça alega que meu cliente sumiu, mas isto é impossível, já que é um homem público”, emendou o advogado.