Ônibus bate em trem e deixa 6 estudantes feridos

Seis pessoas ficaram feridas em colisão envolvendo um trem e um ônibus de transporte escolar de deficientes da Escola Ecumênica. O acidente ocorreu às 13h30 de ontem no cruzamento da linha Férrea das Ruas Padre Germano Mayer e Fernando Amaro, Alto da Quinze. Testemunhas informaram que o ônibus, placa ABI-5039, dirigido por João Nogueira, 54 anos, vinha pela Rua Fernando Amaro, quando chocou-se com o trem, da América Latina Logística (ALL), conduzido por Luiz Marcelo de Paula, 30. O trem bateu na traseira do ônibus e o arrastou, retirando-o da pista. O coletivo parou no canteiro ao lado da linha.

Com o choque, cinco alunos da Escola Ecumênica e a atendente Marli Aparecida Gouveia, 30, sofreram ferimentos. Todos foram conduzidos pelo Siate ao Hospital Cajuru. Paulo Roberto Gato, 45 anos, foi submetido a cirurgia no fêmur e deve ficar internado por uma semana. Os outros feridos são: Bruno Alves Maciel, 11, Iago Augusto Mangiani,7, Luize Ferreira de Carvalho, 6, e Gean Gustavo Muniz de Oliveira, 12.

Versões

Luís Antônio estava em frente a uma lanchonete na Rua Germano Mayer no momento da colisão. Ele disse que a luz vermelha ao lado da cancela acendeu e o trem apitou, mesmo assim o motorista do ônibus resolveu passar. “Só a cancela não funcionou. Por pouco o ônibus conseguiu cruzar a linha férrea, mas o trem acabou batendo na traseira do coletivo e o arrastando”, contou a testemunha. “Para mim o ônibus deveria ter esperado, já que o trem não sai da linha e quem entra na frente bate mesmo. Talvez o motorista do ônibus achou que daria tempo”, comentou Luís Antônio.

Segundo Ana Cláudia, da Assessoria de Imprensa da ALL, foram ouvidas testemunhas que informaram que o trem apitou e as luzes acenderam. “O ônibus morreu em cima da linha e o motorista não conseguiu arrancar. As testemunhas até disseram que a cancela não funcionou, mas ao ser acionada bateu no ônibus e quando encontra obstáculos é programada para retornar”, explicou Ana Cláudia.

Já o gerente da empresa de transporte coletivo Glória, Gelson Forlin contou que o motorista do ônibus alegou que trafegava normalmente. “Ele disse que a cancela, o apito e as luzes não funcionaram. Quando viu o trem já estava prestes a ocorrer a colisão”, justificou Gelson.

Voltar ao topo