Mulheres reconhecem mortos

Os três marginais cariocas – mortos durante o confronto com policiais militares, na madrugada de segunda-feira – foram identificados como Rogério Gomes, 37 anos; Maurício Feliciano dos Santos, 52; e Adriano Zangran de Leite, 33. Os dois primeiros foram reconhecidos no Instituto Médico-Legal, pelas esposas que chegaram, ontem, em Curitiba, vindas do Rio de Janeiro.

De acordo com o delegado Rubens Recalcatti, titular da Delegacia de Furtos e Roubos, as mulheres foram avisadas da morte dos bandidos por membros da quadrilha. Elas deverão ser ouvidas na delegacia para contar mais detalhes sobre a vinda dos assaltantes à Curitiba, uma vez que Maurício, Rogério e Adriano vieram do Rio de Janeiro a convite de Márcio Batista Ferreira, 29, de São Paulo, que foi preso durante a troca de tiros. Ainda durante o confronto com a polícia, os outros membros da quadrilha, Eduardo Souza de Paula e Eli Alves Bezerra, foram baleados. Eli, que é tio de Márcio, já recebeu alta e foi levado ao xadrez da DFR. Eduardo continua internado no Hospital Cajuru. "Estamos investigando outros possíveis crimes cometidos pelo bando, como roubo de carga e tráfico de drogas. Acreditamos que mais de 10 criminosos façam parte do bando", contou Recalcatti.

Crime

Por volta das 4h, os seis bandidos, vestidos com coletes e camisetas da Polícia Federa, chegaram à empresa de turismo identificando-se como agentes federais. Os "falsos tiras" disseram aos empregados que queriam ter acesso ao cofre para verificar documentos do estabelecimento, mas o responsável pela empresa negou a entrada do grupo. Ele então recebeu voz de assalto e a quadrilha invadiu o local. A polícia foi acionada por um dos funcionários que se escondeu embaixo de um ônibus ao notar a ação dos marginais. Depois, ele fez contato com a PM, que enviou ao local uma viatura do Regimento da Polícia Montada. Deu-se início a perseguição e a troca de tiros que resultou na morte de três deles, na prisão de outro e deixou dois assaltantes feridos.

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