Morto no Cabral pode ser vítima de latrocínio

A morte do porteiro Adilson da Silva, 28 anos, cujo corpo foi encontrado num terreno baldio no Cabral, segunda-feira, com um tiro na cabeça e marcas de agressões, além de facadas nas mãos e pés, pode ter sido um latrocínio (roubo com morte). A família dele revelou ontem que o jovem desapareceu na manhã de sábado e seu carro foi roubado. Estranhamente o veículo foi encontrado ontem, no pátio do Detran, sem rodas, estepe, extintor de incêndio, som e outros equipamentos.

Segundo uma tia da vítima, Adilson foi criado pela avó, que está com 78 anos, e ficou desesperada com a morte do neto. Dedicado, dizia que não pretendia se casar tão cedo, para poder cuidar da idosa. No sábado ele saiu cedo para ir ajudar a irmã, que é proprietária de um restaurante, no trevo do Atuba. Antes de chegar no estabelecimento, desapareceu.

Carro

Os assassinos fugiram com o carro – Gol cinza, placa AMO-9932 – e também com os documentos de Adilson. O corpo foi identificado na terça-feira, pela família, no Instituto Médico – Legal. Os parentes estavam apavorados à sua procura, pois ele deveria trabalhar no domingo e não apareceu. Por 10 anos trabalhou na mesma empresa, sem faltar um único dia. Sua ausência foi prenúncio de que alguma coisa estava errada.

Quanto ao carro, ninguém sabe como o carro foi parar no pátio do Detran. A família acredita que Adilson, que não bebia, não fumava e não tinha inimizades, foi assaltado e morto. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios.

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