A sensação de segurança deve aumentar em Maringá, na região norte do Estado. Até o final deste ano, dez câmeras de segurança devem ser implantadas na região central da cidade. Ontem, o assunto foi discutido entre integrantes da Guarda Municipal, do Conselho Municipal de Segurança e das Polícias Civil, Militar e Federal.
“Existem vinte agências bancárias no centro de Maringá. Por isso, a instalação das câmeras deve ser preventiva, evitando assaltos e danos aos patrimônios público e privado. Acreditamos que, com a vigilância das câmeras, os delinqüentes não terão coragem de agir na região central”, afirma o gerente da Defesa Social de Maringá, José Maria dos Santos.
Além das dez câmeras que irão ser colocadas em funcionamento até o fim de dezembro, segundo José Maria, outras quatorze devem ser adquiridas e ficar de reserva, podendo vir a ser instaladas em outras regiões.
O projeto de implantação das câmeras está sendo realizado por engenheiros de Curitiba. O custo total da adoção dos equipamentos deve ser de cerca de R$ 1 milhão.
Frente
Ainda em Maringá, foi criada, na última quarta-feira, a Frente para Combater a Violência, sob iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Reunindo representantes de diversas entidades, a frente tem como objetivo realizar ações em favor da segurança em parceria com a comunidade.
“A idéia é que a sociedade civil organizada realize ações independente das ações do Estado. Vamos divulgar a cultura da paz e buscar o bom relacionamento entre a polícia e a comunidade. Além disso, trabalhar no combate às drogas e na redução dos acidentes de trânsito, que anualmente tiram cerca de oitenta vidas em Maringá”, diz o presidente do Conselho, Everaldo Belo Moreno.