Gilmar Colasso dos Santos, 31 anos, e Luiz Fernando da Silveira Quepe, 26, foram considerados culpados pelos ataques incendiários em Quitandinha, em dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
A dupla foi levada a júri popular ontem, em Rio Negro, numa sessão que durou cerca de 11 horas. Além dos réus, 13 testemunhas de defesa e acusação foram ouvidas.
Apesar de a votação do júri 4 votos contra 3 condenar os réus, a sentença não foi proferida ontem à noite. De acordo com o advogado dos réus, Nilton Ribeiro de Souza, como o cálculo da pena era complexo, o juiz passaria a madrugada redigindo a sentença. Souza afirmou que irá tentar novo júri. “Além da votação apertada, considero haver algumas nulidades de provas”, disse.
Crimes
Gilmar e Luiz Fernando foram julgados por um homicídio e outras cinco tentativas de assassinato. Ambos são acusados de, em 20 de janeiro de 2009, jogarem bombas caseiras numa residência.
O atentado resultou em seis feridos por queimaduras, incluindo um bebê de nove meses. A mãe do bebê morreu dias depois, no hospital. A dupla ainda é acusada de outros três atentados parecidos, ocorridos também na Colônia Pangaré.