Jovem morto em terreno baldio no Cabral

A calmaria do bairro Cabral – um dos que menos registram ocorrências policiais – foi interrompida no final da manhã de ontem, quando um jovem, aparentando cerca de 21 anos, foi encontrado morto em um terreno baldio, próximo ao antigo presídio do Ahu. A vítima apresentava marcas de violência na cabeça, porém apenas a necropsia irá determinar a causa da morte. Até a noite de ontem, o corpo permanecia sem identificação no Instituto Médico-Legal.

O vigilante Miguel Ternoski, que trabalha para a empresa responsável pela segurança do terreno, foi quem encontrou o corpo, na entrada de um matagal, pouco antes do meio-dia. ?Verifiquei que havia moscas na boca dele e percebi que o corpo estava rígido?, relatou. ?Há sangue no cabelo e sinais de violência?, resumiu o capitão Micrute, do 20.º Batalhão da Polícia Militar.

Depois que a perícia examinou o cadáver, verificaram-se marcas de pancadas e um tiro na cabeça, na lateral do crânio, além de marcas de facadas nas mãos. Possivelmente a vítima tentou se defender. Pela localização do cadáver, jogado no mato, cercado de lixo, a polícia suspeita que o crime esteja relacionado às drogas, porém apenas com a identificação da vítima a Delegacia de Homicídios poderá iniciar as investigações. Os poucos populares que acompanharam o trabalho da polícia não reconheceram o jovem.

De acordo com o capitão, o local do crime é um terreno de propriedade do INSS. ?Está muito mal-conservado, com mato alto e sujeira?, relatou Micrute. ?Para se ter uma idéia, tem uma rua que corta o terreno, mas já foi escondida pela vegetação?, lembrou o oficial. A parte que ?desapareceu? é um trecho da Rua Quintino Bocaiúva. 

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