Itaperuçu recebe mais policiais. Por enquanto

Cidade arrasada e policiamento reforçado. Isso é o que ficou depois do vandalismo provocado por moradores de Itaperuçu, na última sexta-feira, em protesto pelo assassinato de Tayla Michele Agne de Faria, 15 anos. Enquanto correm as investigações, o município fica desprovido dos serviços prestados pela Prefeitura e pela única agência bancária, que foram depredados.

Os policiais da delegacia de Rio Branco do Sul, que investigam o assassinato e vandalismo, uma vez que a cidade não possui delegacia própria, não quiseram falar sobre os trabalhos. Eles garantiram que esta semana haverá novidades. Para ajudá-los, a Delegacia de Furtos e Roubos, de Curitiba, destacou um delegado e dois investigadores.

O policiamento feito pela Polícia Militar, também ganhou reforço. Estão circulando três viaturas caracterizadas e uma de policiamento velado, ocupadas por dez policiais. Antes disso, uma viatura e dois PMs faziam a segurança da cidade. ?Esse efetivo é provisório, mas vamos estudar a possibilidade de torná-lo permanente?, disse o sub-comandante do 17.º Batalhão da PM, major Everson Martins.

Ontem, funcionários da Prefeitura fizeram mutirão para limpar os restos do vandalismo. Além de objetos quebrados, documentos da Prefeitura, como IPTU e licitações de obras foram queimados ou extraviados. O prejuízo é estimado em R$ 500 mil. Há informações que apenas no próximo ano a Prefeitura volte ao expediente normal.

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