Homicídios esclarece assassinato no Bom Retiro

Paulo Guilherme Meissner, 43 anos, assassinado semana passada no Bom Retiro, foi vítima de tentativa de assalto. A conclusão é da Delegacia de Homicídios, que identificou os quatro suspeitos de participar do crime, incluindo dois menores.

Alex Cardoso de Oliveira, 20 anos, e dois adolescentes, de 16 e 17, confessaram ter entrado na casa de Paulo por volta das 22h da última quinta-feira. Mas todos atribuíram a iniciativa do roubo a Miguel Surek, 20, que ainda não foi localizado. Os três afirmam que Miguel deu um tiro no pescoço da vítima, embora a Polícia Científica tenha apontado, no local do crime, que Paulo foi morto por um golpe de objeto contundente, como uma chave de fenda. O Instituto Médico Legal tem prazo de 30 dias para emitir o laudo que informará qual foi a arma do crime.

Conhecidos

Segundo o delegado Jaime da Luz, da DH, pelo menos três dos suspeitos conheciam Paulo e já haviam freqüentado a casa dele. “Na ocasião do crime, todos entraram com consentimento da vítima”, falou o delegado, que prefere não adiantar que tipo de relacionamento Paulo tinha com os jovens.

Dentro da residência, na Avenida Desembargador Hugo Simas, onde também funcionava uma fábrica de quepes militares, teria havido a tentativa de roubo. Houve suspeita de que uma pequena quantia em dinheiro desapareceu, mas a família de Paulo não confirmou. A polícia apurou que a vítima lutou com os autores – um deles foi ferido e percorreu mais de um quilômetro deixando rastro de sangue na rua. “Talvez Miguel tenha sido atingido por uma bala”, disse o delegado.

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