Cerca de 800 guardas municipais de Curitiba – de um efetivo de 1,5 mil – realizaram, na manhã desta quinta-feira (20), um manifesto público na Praça Tiradentes, no centro de Curitiba. Eles pararam as atividades para protestar por melhores condições de trabalho e valorização salarial.
Os guardas requerem a implantação de um plano de carreira, cargos e salários, melhorias estruturais na academia da Guarda Municipal e a instituição de um estatuto para a corporação.
Segundo o Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmug), a paralisação começou por volta das 9 horas da manhã. Antes disso, os guardas trabalharam normalmente. Logo após o início do manifesto, dirigentes da entidade foram convocados para participar de reunião com a cúpula da Prefeitura de Curitiba.
Algumas horas depois, a Prefeitura divulgou nota oficial que “a criação de um Plano de Cargos e Salários [a ser enviado à Câmara de Vereadores até o dia 2 de junho] foi um dos pontos acordados na reunião realizada na manhã desta quinta-feira (20) entre a Prefeitura de Curitiba e o Sindicato da Guarda Municipal de Curitiba (Sigmuc).”
Disse ainda disse que também foram acertados “a ampliação da competência da categoria, a construção da Academia da Guarda e a criação de uma corregedoria específica para a corporação”.
O Sindicato da Guarda Municipal deve agora convocar assembleia para apresentar as resoluções debatidas aos filiados antes de novas providências. O trabalho deve prosseguir normalmente até a definição do posicionamento oficial da categoria.