Grupo Honre resolve crime ocorrido em 2004

Ao retomar as investigações de um assassinato ocorrido em 2004, o delegado Rubens Recalcatti que lidera o grupo Honre (Homicídios não Resolvidos), da Delegacia de Homicídios, descobriu que o autor do crime foi morto oito anos depois.

Após matar Sebastião Vicente de Souza, que tinha 38 anos, Alaor Ribeiro Portes, 44, teve o mesmo fim em abril deste ano. Ele foi executado com três tiros no peito, em frente a um bar, na Rua Francisco Claudino Ferreira, no Pinheirinho. O crime é investigado pela delegacia.

Em fevereiro de 2004, Sebastião se envolveu numa briga em um bailão, no Sítio Cercado. Ele foi seguido pelo desafeto e morto algumas quadras depois, na esquina das ruas Medianeira e Tijucas do Sul. “Há um percentual grande de inquéritos antigos em que os autores já estão mortos”, constatou o delegado.

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Outro caso solucionado pelo Honre foi a morte de um jovem de 17 anos, em 2000, que também se envolveu numa briga, no interior do extinto Studio 1250, na Avenida Paraná.

De acordo com o delegado, Júlio César da Silva estava com o irmão e outro adolescente. Eles teriam bebido e se desentenderam com seguranças. Na saída do estabelecimento, Júlio teria dado uma tijolada no rosto do vigia, que revidou e atirou um banco na cabeça do adolescente.

No dia seguinte, o irmão estranhou o garoto ter acordado dizendo frases desconexas e o levou ao hospital em Almirante Tamandaré. Júlio morreu horas depois.

Mais de dez anos depois do crime, a polícia indiciou o então proprietário da casa noturna e o segurança Aderbal Pedroso de Meira, que já se aposentou e está doente, conforme informou o delegado Recalcatti.