Grupo Honre desvanda mais dois crimes antigos

Inquéritos de dois assassinatos foram encerrados, na semana passada, pelo grupo de investigação de assassinatos não resolvidos (Honre), da Delegacia de Homicídios. Uma das mortes aconteceu em maio de 2004. Milton Mariano da Silva, 33 anos, estava dormindo em casa, na Rua Henrique Cardoso, Bairro Alto, quando foi chamado no portão pelo assassino. Assim que abriu a porta, foi baleado. Milton já tinha sido preso por roubo e era usuário de drogas.

Testemunhas prestaram depoimento e levantaram suspeitas contra dois homens: um, chamado Gerson, conhecido por “Índio”, e outro identificado como Paulo Roberto Ferronato, 34 anos. Gerson já estaria morto. Paulo foi ouvido e negou envolvimento no crime, entretanto, o delegado Rubens Recalcatti o indiciou e entregou o caso ao Ministério Público Estadual.

Arquivado

Já a investigação da morte de Azeneide Vieira, 45 anos, ocorrida em 21 de janeiro de 2005, não trouxe pistas sobre o assassino. Ela foi encontrada no banheiro de sua lanchonete, na Rua Nelson Lauthart, Alto Boqueirão, com facadas no pescoço e no peito. Familiares suspeitavam do ex-marido e de outro homem. Os dois suspeitos foram ouvidos, mas negaram qualquer responsabilidade sobre a morte. Sem outros indícios, o caso foi entregue ao Ministério Público sem autoria apontada, com indicação para que o inquérito seja guardado em arquivamento. “Dessa maneira, ele poderá ser reaberto na chegada de qualquer fato novo”, explica o delegado.

Sargento

O Honre apura a morte de Ademir Leite Cavalcante, sargento do 13.º Batalhão da PM. O crime foi cometido em 24 de junho de 2009, na Rua Renascença, quase esquina com a Rua Gerônimo Muraro, em Santa Felicidade. Ele e outras sete pessoas foram acusados de incendiar a sede da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), em dezembro de 2000.