Granada e duas pistolas levam dupla para a cadeia

Uma granada, duas pistolas nove milímetros e farta munição foram apreendidas por policiais da Delegacia de Furtos e Roubos. Ricardo da Silva, 24 anos, e Gilberto Andrigo Filho, 37, foram presos em uma casa no bairro Cachoeira, em Almirante Tamandaré. Os dois foram autuados em flagrante por porte ilegal de arma pelo delegado Hormínio de Paula Lima Neto.

O delegado Jorge Azor Pinto, titular da DFR, informou que o policial Rubens recebeu informações de que quadrilheiros estariam em Curitiba e já estava investigando Ricardo e Gilberto há muito tempo. “Tivemos que antecipar a prisão porque a Polícia Federal prendeu um dos integrantes do grupo, que também estávamos procurando”, disse o delegado, que não informou nem o nome do detento e nem o motivo da prisão. “Ainda estamos apurando”, acrescentou. Azor informou que Ricardo e Gilberto pertencem a uma quadrilha, especializada em roubo contra bancos, caixas eletrônicos e carros-fortes, que age na região Sul do Brasil. Ele acredita que o grupo é formado por no mínimo dez pessoas. “Temos informações que eles usam somente armamento pesado como fuzil”, contou. O delegado suspeita que os detidos estão envolvidos em assaltos de joalherias. “Por enquanto ainda não levantamos nenhum crime no Paraná, mas acreditamos que com a divulgação da fotografia deles na imprensa, os dois sejam reconhecidos”, ressaltou.

Prisão

Ao receber voz de prisão, Ricardo forneceu o nome de Ricardo Silveira, mas sua identidade verdadeira foi descoberta rapidamente. Na semana passada, Ricardo trocou tiros com policiais militares de Joinville. Um PM ficou ferido e Ricardo e seus comparsas conseguiram escapar do cerco. O rapaz tem mandado de prisão pela comarca de Tubarão, por roubo. “Eu menti o nome para não cair a casa. fugi de Santa Catarina e vim me esconder aqui”, confessou o rapaz. Ele assumiu que as pistolas são suas, mas disse que desconhece a granada. “Estão falando, mas não é tudo isto. Não pertenço a quadrilha nenhuma. Tenho bronca por 155 (furto) e 157 (roubo). O primeiro é furto de veículo e o outro um roubo a mercado. Não tem nada de banco, carro forte. Estão viajando”, alegou Ricardo. Durante toda a entrevista ele cobriu o rosto com o auxílio de uma toca, boné e a blusa. “Não tenho medo de ser reconhecido, mas é meu direito tapar o rosto”, justificou, mostrando que já tem experiência em delegacias.

Já Gilberto garantiu que é inocente. “Fui preso porque estava com ele. Não devo nada, resumiu.

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