Garoto assassinado por padrasto foi violentado

Exames mais apurados no Instituto Médico-Legal (IML) apontaram que, ao contrário do que foi divulgado, o menino Maurício de Oliveira Souza, 11 anos, assassinado a facadas em São José dos Pinhais, domingo, foi vítima de violência sexual.

Foi encontrado líquido seminal recente, no ânus do garoto, resultado de estupro ocorrido momentos antes da morte. A necropsia também verificou que o garoto não levou apenas 10 facadas no corpo, e sim, 24 golpes.

Maurício foi encontrado morto, em um carreiro, no final da Rua Juscelino Kubitscheck, no Jardim Alegria, por volta do meio-dia, cinco horas depois de ter saído de casa, para comprar cigarros a pedido da mãe.

O local do crime fica cerca de 200 metros da casa onde morava com a família e o padrasto, Reginaldo Martins dos Santos, 31 anos, apontado como um dos autores do crime. O menino estava com as calças arriadas e com as vísceras à mostra, também havia sinais de que tinha sido arrastado até o carreiro.

DNA

O delegado Osmar Dechiche já determinou a coleta de material genético dos três detidos, suspeitos do assassinato: Reginaldo e os dois adolescentes. O comparativo com o líquido coletado no menino deverá apontar se algum deles é autor da violência sexual.

Reginaldo e os garotos seguem detidos na delegacia de São José dos Pinhais. O homem nega o crime. Pelo que apurou a polícia, na noite anterior, ele e Maurício, junto com um dos adolescentes suspeitos do brutal assassinato, teriam usado crack.