Prisão preventiva

Gaeco denuncia 778 por atuação em organização criminosa em presídios

Mais de 700 pessoas foram apontadas como integrantes de uma organização criminosa que atuava em presídios do Paraná. A informação foi confirmada, nesta terça-feira (16), pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que apresentou 31 denúncias criminais contra os suspeitos.

De acordo com as investigações, das 778 pessoas, 27 foram identificadas como pertencentes à cúpula da organização, entre elas dois advogados. Todos os denunciados tiveram a prisão preventiva decretada através de um recurso pedido pelo MP-PR junto ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Muitas das prisões se referiam a pessoas já incluídas no sistema penal.

As denúncias foram divididas para permitir uma tramitação processual mais adequada. Todos os procedimentos foram entregues entre 23 de dezembro de 2015 e 12 de fevereiro de 2016, à 8ª Vara Criminal de Curitiba.

O recebimento das denúncias e início dos processos vai se refletir na condição prisional dos denunciados (em casos de pedido de progressão de regime, por exemplo). A investigação foi conduzida pelo Centro de Operações Especiais (Cope) da Polícia Civil e durou cerca de um ano.