Fim de semana registra 121 acidentes e 8 mortes

O final da tarde do último domingo foi marcado pela chuva, neblina e um alto número de acidentes nas estradas de acesso a Curitiba. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 53 colisões desde a madrugada até o fim da noite do dia 16. Deste total, 20 acidentes deixaram 47 pessoas feridas, as quais foram encaminhadas em estado grave ou com pequenos ferimentos a hospitais. Outras 33 colisões foram leves, sem vítimas. Somente nas localidades atendida pela PRF, quatro pessoas morreram. São elas: César Petrechem, 14 anos; Jenifer Graciano, 2; Fabrício Vogel, 18, e Aldemir Bueno de Moraes, 32.

Segundo a policial rodoviária federal Dilcléia Tartaia, o calor que resultou em neblina fechada e a chuva torrencial foram os fatores que mais contribuíram para os acidentes. A partir das 17h, várias colisões aconteceram ao mesmo tempo, o que mobilizou todo o efetivo da Polícia Rodoviária Federal. “A visibilidade estava tão ruim, que até um policial que fazia a sinalização foi atropelado”, contou Dilcléia.

Já nos 6 mil km de rodovias sob a responsabilidade da Polícia Rodoviária Estadual (PRE), aconteceram 68 acidentes no mesmo período, que resultaram em quatro mortes e 80 pessoas feridas. Uma mulher e um homem, ainda sem identificação oficial, foram atropelados em Cascavel e Lapa, respectivamente. Fernanda Espiga, 20, não resistiu a um acidente e morreu em Imbaú, e Edson José da Cruz, 38, morreu em Campo Mourão.

Cautela

Quanto a causa dos acidentes, a policial afirma que o fator climático contribuiu, mas que a falha humana foi a grande culpada. “Quando está chovendo é preciso reduzir a velocidade, pois com a pista molhada o carro perde a estabilidade muito fácil. Além disso, muitos motoristas se desesperam e não sabem como proceder, freiam quando não devem e acabam derrapando”, explica. Outro problema apontado é a pressa de muitos. “A maioria não respeita a distância mínima de segurança entre um veículo e outro, o que resulta nas colisões traseiras, pois quando estão muito próximos e um motorista reduz, o outro dificilmente consegue parar a tempo”, diz a policial. Já nas pistas simples o maior problema detectado são as ultrapassagens. “Sem cautela, mesmo sem ter visibilidade, muitos arriscam uma ultrapassagem e acabam chocando-se com o veículo que vem em sentido contrário. O agravante é que na maioria das vezes estes acidentes são fatais”, finaliza Dilcléia.

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