Fechado laboratório de cocaína no Cajuru

Um suspeito morreu e dois foram presos, na madrugada de ontem, durante operação da Polícia Militar, que localizou um laboratório clandestino de cocaína, no Jardim Acrópole, Cajuru. Foram apreendidos cerca de 5 quilos de pasta-base da droga e mais de R$ 40 mil, além de diversos produtos utilizados na preparação do entorpecente.

Considerado o dono do material, o gaúcho Antônio Luís Maldaner dos Santos, 43 anos, foi preso, juntamente com Levi Gomes Fonseca, que seria responsável pela venda da droga em Curitiba e região metropolitana. Segundo a polícia, durante a abordagem, o segurança particular e irmão de Antônio, Ademar Chefer dos Santos, 37, trocou tiros com a equipe. Ele foi baleado e morreu a caminho do Hospital Cajuru.

Denúncia

A ação foi comandada por policiais do serviço reservado do 17.º Batalhão da PM, que receberam denúncias de que alguém refinava, em Curitiba, drogas vindas do sul do país.

As investigações, que duraram três meses, levaram os policiais até a casa, na Rua Padre Estanislau Cebula, apoiados por uma equipe da Rondas Ostensivas de Natureza Especial (Rone). ?O segurança reagiu, com uma pistola 9 milímetros e foi atingido no confronto?, relatou um tenente do serviço reservado, que não pode se identificar.

Seu irmão Antônio foi em cana.

Depois do tiroteio, os policiais entraram na residência e descobriram o laboratório. ?Antônio morava no município de Portão (RS) e vinha para Curitiba de mês em mês para trazer o produto, que ele comprava no Uruguai?, disse o tenente. Ainda na ?fábrica?, foram apreendidos mais de R$ 10 mil e, em uma caminhonete, um quilo de pasta-base.

A partir de informações obtidas com Antônio, os policiais chegaram até Levi, a poucas quadras. ?Na casa dele, apreendemos mais droga e cerca de R$ 30 mil?, declarou o policial.

O material e os detidos foram encaminhados ao 6.º Distrito Policial (Cajuru).

Ramos

Pasta-base da droga e material para preparo foram apreendidos.

A polícia investiga ramificações no Rio Grande do Sul. O Núcleo de Repressão ao Tráfico de Drogas, da Divisão de Narcóticos da Polícia Civil (Dinarc) entrou no caso.

?Presumimos que, pela quantidade de droga apreendida e pela estrutura do local, trata-se de uma quadrilha?, explicou o delegado-chefe da Dinarc, Osmar Dechiche.

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