Executado a tiros por não pagar dívida com o tráfico

Por descumprir a “lei do tráfico”, Jackson Luiz Pejas, 30 anos, foi executado com pelo menos seis tiros, às 22h15 de sexta-feira, no cruzamento das ruas Pedro Gusso e Humberto Calixto Fruet, na Vila Nossa Senhora da Luz, Cidade Industrial de Curitiba (CIC).

A vítima estava sentada no banco da Praça João Malheiros, mais conhecida como Praça Um, quando foi abordado por um rapaz conhecido como “Magrinho”, que descarregou a pistola nove milímetros. Ao lado do corpo, a polícia localizou dez cápsulas deflagradas.

Policiais da Delegacia de Homicídios apuraram que, há dois meses, Jackson sofreu um atentado. Como alerta, ele levou um tiro na perna por não honrar dívidas com um traficante que controla o comércio de drogas na Praça Um. O aviso não foi suficiente para que Jackson abandonasse o vício, ou que pelo menos pagasse a droga consumida.

Apesar de não estar em dia com os traficantes, Jackson circulava tranqüilamente pela vila. Ele ainda estava usando um aparelho ortopédico, devido ao tiro que levou na perna. Jackson foi morto quando descansava no banco. As muletas que usava para poder caminhar estavam ao lado.

O delegado Agenor Salgado informou que “Magrinho” mora na Vila Barigüi, também na CIC. “Vamos ouvir familiares e amigos da vítima, para saber se há outros envolvidos na morte. Acreditamos que pelo menos duas pessoas executaram o rapaz”, ponderou o policial.

Voltar ao topo