Empresário executado a tiros em clube de tênis

Mal tinha chegado na Academia Paranaense de Tênis – Rua Trieste, 810, Santa Felicidade -, o empresário Paulo Gustavo de Freitas Turkiewcz, 33 anos, filho do proprietário da extinta rede de lojas Disapel, foi executado com três tiros, às 20h de terça-feira. Os assassinos haviam seguido a vítima em um Ford Ka, prata, que empreendeu fuga sem que ninguém conseguisse anotar a placa. A Delegacia de Homicídios está investigando o crime e contará com o apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).

Paulo havia chegado em seu Gol, AFH-2665, e em seguida o Ka entrou no estacionamento do clube. Seus ocupantes pararam o carro embaixo de árvores, para dificultar a identificação. Segundo testemunhas, Paulo foi atingido por um disparo quando ainda estava próximo do Gol. Ele tentou correr em direção aos vestiários, mas os dois assassinos o perseguiram e terminaram a execução com tiros na cabeça. Há suspeitas que o empresário sabia que estava sendo seguido ou conhecia seus matadores, pois não chegou a fechar o carro e caiu a cerca de oito passos do Gol, largando a chave na metade do caminho. De acordo com informação da Delegacia de Homicídios, Paulo ainda chegou a trocar algumas palavras com os assassinos antes de ser executado.

Tiros

Os moradores próximos ouviram cinco estampidos, mas foram três tiros que atingiram a vítima. “Pela avaliação preliminar os disparos foram feitos a curta distância”, disse o perito Alcebíades, da Polícia Científica. Ele recolheu três cápsulas de pistola, calibre 380, junto ao corpo. Paulo foi ferido no peito, provavelmente o tiro que o derrubou, e duas vezes na cabeça, quando ele estava deitado, conforme constatou a perícia. “Exames complementares poderão determinar se houve outros ferimentos”, comentou o perito.

O delegado Rubens Recalcatti, do 12.º DP (Santa Felicidade), foi até o local acompanhar o trabalho dos policiais militares do 12.º BPM e da Delegacia de Homicídios. “O caso só virá para minha delegacia quando o autor for identificado. Até lá trabalharemos em conjunto”, comentou. Segundo o delegado, uma das hipóteses para o assassinato é dívida, mas isso será confirmado com o decorrer das investigações. Paulo era casado e costumava freqüentar a academia eventualmente.

Conforme o superintendente da DH, Neimir Cristovão, há a informação de que o empresário vinha sendo ameaçado, mas os motivos são ignorados. A vítima conta com antecedentes criminais por estelionato e apropriação indébita, mas segundo o policial são casos antigos que deverão ser analisados na seqüência das investigações.

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