Dois tiros fizeram tombar um homem com extensa ficha criminal. João Maria Pinto de Castro, 34 anos, o “Carrapato”, foi baleado na Rua Castelo Branco, bairro Papanduva, em Rio Branco do Sul, e tentou refugiar-se no quintal de uma residência, onde caiu sem vida, às 21h de domingo. Drogas podem estar por trás da morte do réu de 14 processos.
“Carrapato” deixou a prisão há 15 meses e estava em liberdade provisória. Ele já havia sido condenado oito vezes – cinco por furto, uma por ato libidinoso, uma por invasão de domicílio e outra por homicídio – e respondia a outros seis inquéritos.
Além de todo este histórico criminal, “Carrapato” era viciado em droga, segundo a polícia, e a dependência teria sido o motivo do assassinato. Ele passou a tarde de domingo com a família, numa festa do outro lado da cidade, e no início da noite disse à esposa que iria sair com dois amigos.
“Carrapato” foi visto conversando com um homem no local do crime. Ouviram-se gritos, depois dois tiros, e então a vítima caiu morta no primeiro terreno em que conseguiu entrar. “A rua onde ocorreu o assassinato é um ponto de tráfico de droga”, disse o investigador Luiz Carlos Del Nero, da Delegacia de Rio Branco do Sul, citando a principal hipótese para o crime.
O assassinato pelo qual “Carrapato” foi condenado ocorreu há cerca de 4 anos, no mesmo bairro, Papanduva. A polícia não acredita em ligação entre os crimes. “Os parentes da vítima, que era conhecida como “Boquinha”, não vivem mais na região”, disse o investigador. O autor do crime ainda é desconhecido.