Detentos cariocas aplicam golpe pelo celular

Ontem mais de 20 pessoas entraram em contato com o Grupo Tigre – Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial – na tentativa de registrar queixa de ameaça de seqüestro. A polícia, porém, não oficializou os registros e explicou que tudo não passa de um golpe que há tempos está sendo aplicado por detentos recolhidos em presídios do Rio de Janeiro. Por telefone, os bandidos avisam que seqüestraram determinada pessoa da família ou da empresa, e exigem o pagamento de um resgate, seja através de depósito bancário seja marcando um encontro para que o dinheiro possa ser entregue.

O delegado Riad Braga Farhat, titular do Tigre, alerta que este é um golpe e que os autores (presidiários cariocas) fazem ligações para as vítimas, usando celulares pré-pagos. Riad informou que está se tornando comum este tipo de telefonema. Ele orienta as pessoas que receberam ligações semelhantes para avisar que não tem a quantia pedida e nem possibilidade de levantá-la. "Se for seqüestro as pessoas podem nos procurar através do telefone 3343-7679", explicou o policial.

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