Desconhecidos executam usuário de drogas

Depois de brigar com a família e quebrar uma vidraça de casa, Amarildo José de Souza, 36 anos, foi morto com três tiros, às 21h45 de terça-feira, na Rua Emílio Bertolini, Vila Oficinas, Cajuru. Moradores próximos disseram ao sargento Borges e ao soldado Andrade, ambos do Regimento de Polícia Montada (RPMont), ter ouvido apenas os estampidos. A polícia ainda não tem o nome de suspeitos.

O sogro da vítima relatou que, minutos antes de Amarildo ser morto, ele teria brigado com a família, em sua casa de fundos, localizada na Rua Dante Melara, a menos de uma quadra de onde ocorreu o crime. Os familiares chegaram a chamar a polícia. O homem saiu de sua residência e foi para a rua. Sua mulher e seus dois filhos, de 10 e 13 anos, souberam de sua morte em seguida. Segundo relatado pelo sogro de Amarildo, ele seria usuário de drogas e de álcool. Essa é a principal pista a ser seguida pela polícia.

Tiros

Os investigadores Denise e Edineu, da Delegacia de Homicídios, colheram as primeiras informações para dar prosseguimento ao trabalho de descobrir o nome do assassino. Segundo levantamento preliminar do perito Alcebíades, da Polícia Científica, Amarildo foi atingido por um tiro nas costas, outro de raspão ao lado do peito, e, pelo menos, um terceiro que atravessou sua mão e seu rosto. “Não temos certeza se foi o mesmo projétil que produziu os dois ferimentos. Podem ter sido dois tiros distintos”, comentou o perito. Moradores disseram ter ouvido quatro disparos.

Amarildo não tinha emprego fixo e sustentava a família fazendo “bicos” como pedreiro. Em seu bolso foi encontrada uma carteira e na cintura da calça um alicate de corte. A polícia busca mais pistas para desvendar mais esse crime no Cajuru.

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