Descoberto “mocó” de vigaristas

Pelo menos oito pessoas que tiveram seus documentos roubados estão sendo vítimas de um grupo de estelionatários que mora em Pinhais. Na tarde de quarta-feira, os investigadores da delegacia local chegaram até um dos membros da quadrilha, que garantiu receber R$ 15,00 por dia para passar referências falsas a lojistas.

Segundo o delegado Gerson Machado, esta semana um homem que teve seus documentos roubados recebeu uma conta de telefone, referente a um aparelho que não comprou. A partir disso, ele descobriu que estava sendo lesado por falsários e acionou a polícia. Na tarde de quarta-feira, os investigadores foram até o endereço onde o aparelho estava instalado, na Rua Nereu Ramos, e encontraram Paulo Pereira de Souza, 21.

Com ele os policiais recolheram uma aparelho de TV a cabo, que havia sido comprado no nome de uma das vítimas e documentos pertecentes a oito pessoas, que registraram queixa por roubo na delegacia de Pinhais e em distritos policiais de Curitiba. Paulo contou que era pago apenas para fornecer boas referências aos comparsas enquanto eles faziam compras nas lojas. "Vanderi e Roberto compraram o telefone com o documento falso e me pagavam para eu confirmar que os conhecia", contou Paulo, sem saber fornecer o sobrenome dos estelionátarios. Ele foi autuado em flagrante por receptação e terá sua prisão preventiva decretada por estelionato.

Os documentos encontrados na casa pertencem a Luiz Filipe Ribeiro Borges, Oziel Montoanel de Moura, Paulo Cesar Gonçalves de Almeida, Claudinei Nunes, Cláudio Lopes, Cleiton Marcolino Barbosa, Gilson de Souza Lima e Reginaldo André Monteiro.

A polícia continua as investigações para chegar até Vanderi e Roberto e descobrir se eles compravam os documentos roubados ou se eram autores dos roubos.

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