Decretada prisão de mais 3 suspeitos de envolvimento na morte de estudante

Decretada prisão de mais três suspeitos de envolvimento na morte de estudante
A Vara Criminal Única de Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba, decretou, na tarde de segunda-feira (30), mais três prisões preventivas contra funcionários da empresa de segurança privada Centronic. Segundo o delegado-titular de Almirante Tamandaré, Jairo Estorílio, o operador de alarmes Leônidas Leonel de Souza, 29 anos, o supervisor de operadores Ricardo Cordeiro Reysel, 32, e o gerente da Centronic, Vilso Grossi, 45, estão foragidos. O delegado informou que eles podem estar envolvidos com a morte do estudante Bruno Stroebel Coelho, 18 anos, assassinado por três vigilantes da Centronic.

De acordo com o delegado, a polícia esperar prendê-los logo. ?Já encerramos o inquérito e agora vamos cumprir estes mandados de prisão?, informou Estorílio. O delegado também pediu a prisão preventiva de Nilson Godoy, proprietário da Centronic, mas a Justiça a negou.

A polícia informou que os três, Souza, Reysel e Grossi, são acusados de participar da tortura, e Grossi, também, de omissão. Segundo o delegado, o gerente da Centronic sabia o que tinha acontecido com o estudante e não fez nada. Os vigilantes Marlon Balem Janke, 30 anos, Douglas Rodrigo Sampaio Rodrigues, 26, e Eliandro Luiz Marconcini, 25, estão presos acusados de participar da morte do estudante. As prisões deles foram feitas em 17 de outubro.

Crime

Policiais civis, com auxílio do serviço reservado da Polícia Militar, prenderam os três vigilantes da empresa de segurança privada Centronic, no dia 17 deste mês. Eles são acusados de matar o estudante Bruno Strobel Coelho Santos, 18 anos, filho do jornalista Vinicius Coelho, no último dia 3. As prisões aconteceram em Curitiba e em Almirante Tamandaré. Os três teriam flagrado o estudante pichando o muro de uma clínica no Alto da XV.

A polícia informou que Marlon e Eliandro amordaçaram, bateram e espirraram tinta no rosto do rapaz para humilhá-lo, na empresa, com os outros funcionários. Em seguida, segundo a polícia, os dois colocaram o estudante no porta-malas do carro da empresa e se dirigiram para Almirante Tamandaré. Naquele município, encontraram Douglas, que foi junto até um matagal, na região de Tranqueira, onde o estudante foi morto com tiro na cabeça.

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