Costureira não foi vítima de bala perdida

Não foi uma bala perdida que matou a costureira Vanira Costa, mais conhecida como “Dona Nena”, 63 anos, no início da madrugada de sábado, no Bairro Alto. O tiro foi dirigido pelos atiradores à casa da mulher, na Rua Visconde do Abaeté, à 1h da madrugada. “O tiro não era para ela, que foi vítima das circunstâncias”, salientou o delegado Stélio Machado, titular da Delegacia de Homicídios.

Ele disse que, no início, ouviu algumas testemunhas dizendo que a Polícia Militar esteve no local e teria trocado tiros com marginais. Mas no decorrer das investigações, apurou que uma viatura da PM esteve no local minutos depois de o atirador efetuar o disparo, e quando chegou não encontrou mais ninguém.

Carro

Stélio adiantou que uma Caravan de cor cinza, ocupada por duas pessoas, passou pelo local e efetuou um único disparo contra a moradia, acertou a vidraça do quarto onde Vanira estava costurando. Era aniversário da neta de 4 anos e ela queria terminar o vestido da garotinha com antecedência, para poder ajudar nos preparativos da festa. “Já temos os nomes dos suspeitos. Aguardamos que eles se apresentem na Delegacia de Homicídios nas próximas horas. Caso contrário vamos representar por suas prisões preventivas”, avisou o policial, que disse que, por enquanto, não irá divulgar nomes nem o motivo dos ocupantes da Caravan atirarem contra a moradia.

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