No xilindró

Cope passou o ‘rodo’ na marginalidade na última semana

Policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) tiraram de circulação cinco marginais das ruas da Grande Curitiba em menos de uma semana.

Desde o último dia 17, os investigadores prenderam três traficantes e duas pessoas por porte ilegal de armas, em ações distintas, mas de mesmo objetivo: inibir de forma dura a ação da marginalidade na capital e arredores.

No último dia 17 de junho, policiais civis do Cope foram até Almirante Tamandaré, Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e prenderam Ubiracy Gonçalves, 45 anos, e Ana Carla Julião da Silva, 19 anos, por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.

“Com eles foram apreendidos uma pistola calibre 380, marca Taurus, com dez munições intactas e 250 gramas de crack”, disse o delegado Matheus Laiola, do Cope.

Mais armas

Laiola contou que, na última segunda-feira (23), policiais civis do Cope prenderam duas pessoas em situações distintas por porte ilegal de arma de fogo. “Com um deles foi apreendida uma pistola calibre 380, marca Glock, e com o outro foi apreendida uma pistola calibre 380, marca Taurus”, disse o delegado, lembrando que se condenados, ambos poderão pegar até quatro anos de prisão.

Araucária

Na última terça-feira (24), policiais civis do Cope foram até Araucária, na RMC, e prenderam em flagrante Alan Guilherme Messias Pereira, 22 anos. Na residência dele, foi encontrada uma pistola calibre 380, marca Taurus, com numeração raspada, municiada, diversas munições calibre .40 (de uso restrito), pequena quantidade de droga, balança de precisão, invólucros de plástico para a venda de droga e três coletes balísticos (um da Polícia Civil e dois da Guarda Municipal).

Pereira foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo de uso proibido (pelo fato da pistola estar com numeração raspada), tráfico de drogas e receptação dos coletes balísticos.

“Em poucos dias conseguimos prender diversas pessoas e retirar de circulação várias armas de fogo. Agora prosseguiremos nas investigações, sobretudo no caso do Pereira, pelo fato de termos encontrado com ele coletes balísticos, não descartando a hipótese de ele estar utilizando esses coletes para se passar por policial e sair praticando crimes”, afirmou o delegado-titular do cope, Luiz Alberto Cartaxo Moura.