Comerciante é morto quando atendia clientes

A execução, aparentemente sem motivos, do comerciante João Carlos Sartorato, 33 anos, deixou a família dele e os moradores da Vila Verde, na CIC, em choque. Na noite de quarta-feira, João estava no caixa do seu mercado, situado na Rua Jornalista Augusto Waldrigues, quando um indivíduo invadiu o estabelecimento e abriu fogo. A vítima morreu, antes mesmo da chegada do Siate, e o assassino fugiu sem levar qualquer produto do mercado.

O crime aconteceu por volta das 20h40. Havia poucas pessoas no comércio, entre elas uma criança que comprava carne no açougue e um cliente que bebia cerveja ao lado do caixa. De repente, o silêncio foi quebrado pela seqüência de tiros, disparados contra o proprietário. O cliente se escondeu atrás do balcão e o comerciante tentou se defender, colocando o braço sobre o rosto. Ele foi ferido com pelo menos cinco tiros no ombro e outros na cabeça. No chão, sete cápsulas indicavam a arma utilizada: uma pistola 380. Depois de atirar, o marginal fugiu em uma moto prata, conduzida pelo comparsa que o aguardava na calçada.

Assim que o comerciante foi executado, dezenas de moradores se reuniram em frente ao mercado. A família não entendeu o motivo da execução, uma vez que a polícia descartou a hipótese de latrocínio (roubo com morte). João Carlos era casado há dois anos, e dono do mercado há dez. Estava construindo outro imóvel e, segundo a família, não tinha antecedentes criminais, envolvimento com drogas ou qualquer rixa.

Há dois anos ele foi ferido com um tiro no pé, quando marginais deram voz de assalto e levaram seu carro. Na tarde de ontem, investigadores da Delegacia de Homicídios disseram que ainda não tinham informação sobre a autoria ou motivo da execução.

Voltar ao topo