Comerciante chama a polícia e é preso

Possivelmente para vingar a morte de Sidnei Rodrigues Maciel, 26 anos, morto a tiros na noite de domingo, três homens passaram em frente ao Supermercado Vila Nova, na Rua Desembargador Cid Campelo, Vila Barigui II, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC), e abriram fogo contra o estabelecimento, na noite de segunda-feira. Dois funcionários – Jackeline Rosa, 18 anos, e Eberton Leal dos Reis, 25 – foram atingidos pelos tiros e socorridos no Hospital do Trabalhador, mas não correm risco de morte. Como resultado da confusão, Zalmir Toscan, 39 anos, proprietário do supermercado, foi preso por porte ilegal de arma.

Zalmir explicou que ao perceber seus funcionários baleados, decidiu defendê-los trocando tiros com os marginais. O comerciante acusa uma pessoa de nome Rodrigo, irmão de Sidnei, como um dos autores dos disparos contra o estabelecimento. "Ele acha que eu mandei matar o irmão dele. Não fui eu. Mas se ele quiser vir, que venha", provocou Zalmir, que ao término do tiroteio, chamou a polícia. "Esse foi meu erro, chamar a polícia. Eles pediram todas as armas que eu tinha e entreguei", disse o comerciante, que tinha consigo duas pistolas calibre 380 – uma delas usada no tiroteio, um revólver calibre 38 e uma espingarda calibre 22, essa última sem qualquer registro. As outras armas estavam com seus registros vencidos, e Zalmir não tinha porte para utilizá-las. Por isso, foi autuado pelo porte ilegal de armas. Ele disse que ter tantas armas consigo era um direito seu, para defesa sua e de seu comércio. A apreensão foi feita pelo sargento Pelosi, da Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (Rone).

Voltar ao topo