“Baronesa” cheia de pompa atrás das grades

Mesmo recolhida no xadrez do 9.º Distrito Policial junto com outras 43 mulheres, a “baronesa do sexo” Mirlei de Oliveira, 47 anos, não perdeu a pose. Denúncias feitas à Tribuna, ao 1.º Distrito Policial e à Secretária da Segurança Pública, indicam que Mirlei continua cheia de regalias.

No domingo ela teria mandado comprar vários alimentos caros, bem diferentes dos que são normalmente servidos às detentas na delegacia, e os dividiu com as colegas de carceragem. Também teria recebido visitas fora do dia e horário habitual, o que não ocorre com outras presas (há informações de que teria subornado alguém para conseguir a visita). A mordomia não pára por aí, pois de acordo com as denúncias ela estaria circulando pelos corredores da delegacia e com um telefone celular em mãos. Providências já estão sendo tomadas para que ela seja transferida para um presídio mais seguro e com menos regalos.

Interrogado

O namorado de Mirlei, que serviu como isca para a prisão dela, Airton Wroblewski, 28 anos, foi interrogado ontem no 1.º Distrito Policial. Segundo o delegado Silvan Rodney Pereira, titular da delegacia, ele é considerado o “braço direito” da cafetina, uma vez que era o responsável pela movimentação de todo o dinheiro dela. Depois de ser interrogado foi liberado, sendo indiciado como cúmplice no crime de lenocínio (fomentar, favorecer ou facilitar o exercício da prostituição), e por acobertar a fuga da “baronesa”. O interrogatório dele será incluído no inquérito policial e encaminhado ao Juiz que determinará se ele será preso ou não.

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