A abordagem feita por dois policiais militares do 12.º Batalhão da PM, no início da madrugada de domingo, por pouco não resultou em tragédia. Os PMs foram recebidos a tiros. Um deles, atingido no peito, foi salvo pelo colete à prova de balas. Os dois PMs foram levados ao hospital e em seguida liberados.
O tiroteio aconteceu na Rua Deputado Heitor Alencar Furtado, em frente ao Carrefour Champagnat, Campo Comprido.
Por volta de meia-noite, o soldado Pazini e o cabo Barreto faziam patrulhamento com a viatura 6283, e suspeitaram dos ocupantes do Chevette placa AHE 3255, de Curitiba. O carro tinha película nos vidros, o que dificultava a visibilidade. Os policiais deram sinal para que o veículo parasse, mas os marginais reagiram à ordem atirando. Houve revide e os dois carros ficaram crivados de balas.
Cabo Barreto foi atingido na perna e no peito, mas o colete balístico o protegeu, evitando um ferimento fatal. O soldado Pazini foi baleado na perna. Medicados no Hospital Evangélico, já receberam alta e estão em casa.
Fuga
Durante o tiroteio, o proprietário do Chevette, Marcelo Luiz Miranda, foi baleado nas costas e também hospitalizado.
Os comparsas dele conseguiram escapar. Porém, a polícia suspeita que também estejam feridos e por isso deverão ser atendidos em algum hospital de Curitiba. Se isso acontecer, é de praxe o órgão avisar a polícia, o que resultará na prisão dos marginais. Depois da troca de tiros, outros policiais militares foram acionados na tentativa de encontrar os comparsas de Marcelo. Eles fizeram buscas sem sucesso.
Marcelo alegou que foi feito refém pelos outros dois bandidos. A versão não convenceu a polícia.
A carteira de identidade de Marcelo é de São Paulo, e, segundo o registro do veículo, ele mora em uma área de invasão, no Campo Comprido. Através do endereço de Marcelo, a polícia pretende chegar até os outros criminosos, que seriam seus vizinhos.