Bandido morre em confronto com policiais

Depois de praticar vários assaltos na madrugada de sábado em São José dos Pinhais, um ladrão morreu e o comparsa dele, Alex Pereira do Nascimento, 28 anos, foi preso pela Polícia Militar.

Antes de ser detido, na BR-376, Alex teria baleado um travesti que fazia ponto na região. Por volta das 4h30, a dupla circulava pelo bairro Afonso Pena com o Palio placa CKZ-9934, roubado no Alto Boqueirão, em Curitiba, por volta de 23h de sexta-feira.

Na Travessa Alcídio Rocco, Conjunto Júpiter, deram voz de assalto a três rapazes que estavam em frente de uma residência. Segundo o sargento Salatiel, do 17.º Batalhão da Polícia Militar, a dupla fugiu levando a carteira e os documentos das vítimas.

Do bairro Afonso Pena seguiram para o Jardim Cruzeiro, perto do centro do município. Na Rua Adrianópolis, assaltaram outro rapaz. “Como a vítima estava com cartão bancário, a sequestraram e obrigaram a sacar dinheiro”, disse o sargento.

Quando a vítima descia do carro em direção ao banco – na Rua Barão do Rio Branco com a Rua XV de Novembro – encontrou uma viatura da PM, e correu em direção a ela, informando sobre o roubo, segundo o policial.

Os bandidos tentaram fugir com o Palio, mas o motorista perdeu o controle e bateu num barranco. Eles abandonaram o veículo, saíram correndo e atirando. No revide, um deles, identificado apenas pelo apelido de “Verde”, foi baleado e levado ao hospital do município.

Ele estava sem documentos. O comparsa fugiu pulando os muros de residências até ser preso, por volta de 5h30, por outra equipe policial, na BR-376, em frente ao Posto Pinheirão. Com ele, os policiais encontraram um revólver calibre 32 com registro de roubo.

Travesti

Antes disso, ele teria baleado um travesti que fazia ponto na BR-376. O sargento Salatiel não confirmou a informação, mas o soldado Aguiar, que prendeu o suspeito, informou que ele pode ter sido o autor do homicídio. Alex teria tentado assaltar o travesti, identificado como Ailton Correia Maia, 31, que reagiu e foi ferido com um tiro na cabeça.

O pai de Ailton contou que o filho se prostituía no local, toda noite, há cinco anos. A delegacia do município vai investigar o crime. A princípio, Alex negou a autoria do crime.

Voltar ao topo