Um ato realizado nesta terça-feira (3), na Rodoferroviária de Curitiba, lembra um ano do assassinato de Rachel Maria Lobo Genofre, de 9 anos, encontrada morta dentro de uma mala. Com faixas e distribuição de panfletos, parentes e amigos da menina, com o apoio da União Brasileira de Mulheres (UBM), pretendem fazer um alerta sobre a violência contra crianças.
“Para nós é uma tragédia, e para a sociedade, um alerta. Nosso objetivo é chamar a atenção das pessoas para denunciarem a violência contra crianças”, afirma a tia da menina, Maria Carolina Lobo. “Não é possível que ninguém tenha visto a Raquel sair com um homem desconhecido. As pessoas precisam ficar alertas para denunciar”, completa.
A garota foi vista pela última vez ao sair do Instituto de Educação do Paraná (IEPPEP), colégio onde estudava, na segunda-feira, dia 3 de novembro de 2008. Rachel fazia o mesmo caminho, da escola para casa, todos os dias. Sozinha, andava cerca de cem metros a pé, até um ponto de ônibus.
A Polícia Militar foi acionada e encontrou a mala na madrugada de quarta-feira (5) embaixo de uma escada, na rodoviária. Ela estava parcialmente despida, enrolada em dois sacos plásticos e apresentava vestígios de abuso sexual e estrangulamento.O caso ainda continua sem solução. Três pessoas foram detidas, mas exames as inocentaram.
Mais informações e um especial completo sobre a morte da menina Rachel na edição desta quarta-feira do jornal Tribuna do Paraná.