Assassino tem mais crimes nas costas

Acusado de ter assassinado um homem em novembro de 2003, no dia 23 do mês seguinte Márcio Inácio Peixoto, 19 anos, foi parar no xadrez da delegacia do Alto Maracanã. Na cadeia, o rapaz foi reconhecido como o autor de outro homicídio e dos disparos que deixaram uma moça paraplégica. Os investigadores aguardam outras vítimas para fazer o reconhecimento do acusado.

Márcio foi preso na tarde do dia 23 quando tentava se encontrar com a namorada na região de Alto Maracanã, em Colombo. Ao ser detido, ele confessou a autoria do crime contra Eroaldo Celso Prestes Zarpellon Filho, 24 anos, mais conhecido por ?Era?, e disse que matou porque vinha sendo ameaçado. ?Chamei-o no portão da casa. Quando saiu, atirei?, resumiu o preso. Depois do crime, ele se refugiou em Pinhais e foi preso quando tentava reencontrar a namorada.

Segundo o delegado Wallace, da delegacia de Alto Maracanã, o rapaz relatou que a rixa com Eroaldo tinha começado há alguns meses, quando furtaram objetos da casa de sua tia, no Jardim Ana Terra. Conforme alegado por Márcio, ele foi tirar satisfação com Eroaldo, que passou a ameaçá-lo de morte.

Reconhecido

Ontem, ao ser apresentado à imprensa uma ele reafirmou ser o autor do assassinato de Eroaldo, mas negou a participação em outros dois crimes. Segundo o delegado, há alguns dias Salete Aparecida dos Santos, 31 anos, compareceu no distrito policial, em cadeira de rodas, e o reconheceu como o rapaz que tentou matar o irmão dela e acabou deixando-a paraplégica com um tiro. A garota, que ficou internada em um hospital durante 23 dias, foi baleada ao tentar separar a briga entre os dois.

A família do reciclador César Augusto Alves, 28 anos, também afirma que foi Márcio quem atirou contra o rapaz. Ele foi assassinado com três tiros nas costas, à 1h30 do dia 20 de setembro, na Rua Luís Carlos de Lima, bairro São Gabriel, em Colombo. Márcio teria agido na companhia de outros dois rapazes. ?Com estes reconhecimentos ele responderá pelos dois homicídios e por lesão gravíssima?, finalizou o delegado.

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