Dois dos três suspeitos de envolvimento em uma chacina ocorrida no fim do ano passado, em São José dos Pinhais, foram detidos ontem por guardas municipais. Reginaldo da Mata Dias, 21 anos, o “Gordinho”, e Peterson Tiago de Souza, 23, estavam com Fabiano Lopes, 28, com duas armas roubadas da casa de um policial militar, há um mês. Dentro da caminhonete em que eles estavam também havia coletes balísticos, um deles pertencente à Polícia Militar.
Quando foram presos, Reginaldo e Peterson entregaram identidades falsas aos guardas, mas como eram procurados pela chacina, logo foram reconhecidos. A prisão ocorreu pouco depois das 18h30, horário em que a Guarda Municipal de São José dos Pinhais recebeu a denúncia que uma caminhonete Silverado rondava comércios do bairro Silveira da Morra, próximo à Avenida das Américas, e seus ocupantes estavam em atitude suspeita. Os guardas municipais Márcio, Corsini, Sumokoski, Célio e Erivelton localizaram o veículo na Rua União da Vitória.
Escondidos
Durante a revista ao veículo, os guardas encontraram dois coletes balísticos e um par de algemas. Reginaldo, Peterson e Fabiano tentaram explicar que um deles trabalhava como vigilante e, por isso, carregavam o material.
A desculpa, porém, não “colou” e os guardas fizeram uma busca mais minuciosa ao veículo. Ao baterem no forro de uma das portas, uma pistola calibre 380 e outra, ponto 40, caíram no chão.
A numeração das armas estava raspada. Mas, de acordo com o chefe de investigações da delegacia da cidade, Roberto de Miranda, acredita-se que sejam as armas roubadas da casa de um policial militar, no município.
Neste assalto, apenas a esposa e o filho do PM estavam na residência. A mulher deve ir hoje à delegacia, para ver se os detidos são os mesmos que a assaltaram.
Chacina
Em 16 de dezembro, Adão Carvalho de Souza, 40, e o amigo Rafael Ferreira Bello, 26, ambos ex-presidiários, foram mortos em casa, na Rua Mário Santos, Quississana.
Em seguida, os assassinos levaram a esposa de Adão, Mari Terezinha Rodrigues, e a filha dele, de 12 anos, no carro da família até a Colônia Murici. Mari foi executada e a criança, poupada.
No início do ano, o delegado Osmar Dechiche pediu a prisão preventiva para Peterson, Reginaldo e Anderson Luiz Lopes, 20, o “Feijão”, que permanece foragido.
| Divulgação |
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| Material estava em caminhonete parada pela Guarda Municipal. |