Acusado de matar PM vai para trás das grades

Acusado de matar o policial militar da reserva Edegar Patruni, 59 anos, na noite de 14 de julho, no Sítio Cercado, Diego de Miranda Martins, conhecido como “Dieguinho”, 20, foi preso na madrugada de ontem. Ele foi flagrado com um revólver calibre 38 e 400 gramas de cocaína, numa residência na Rua Nair Cravo Westphalen, Umbará. Existe a suspeita que a arma encontrada com Diego seja a mesma roubada do policial assassinado.

O tenente Edvagner, do 13.º Batalhão da Polícia Militar, explicou que surgiram denúncias dando conta que Diego seria um dos autores do latrocínio (roubo com morte). Na madrugada de ontem, durante patrulhamento pelo Umbará, policiais o abordaram. “O suspeito estava com o revólver e dentro de casa os policiais encontraram a droga, escondida numa caixa de sapato”, disse o tenente.

Diego foi levado ao Ciac Sul, no Portão. Além do flagrante por porte de arma e tráfico de drogas, ele também deverá responder pela morte do policial. Diego era foragido da Colônia Penal Agrícola (CPA). “Ele foi condenado por dois homicídios e cumpriu dois anos na cadeia. Depois, foi transferido para a CPA, de onde fugiu”, contou Edvagner.

Com a prisão de Diego, uma nova denúncia chegou à polícia: o crime que vitimou Patruni teve participação de três indivíduos. Um seria vizinho do policial, que bateu palma no portão para que a vítima abrisse a porta. Os outros dois seriam Diego e um comparsa, que entraram na casa, renderam Patruni e atiraram mesmo sem que ele tivesse reagido. O vizinho de Patruni teria sido assassinado na Estrada do Ganchinho, poucos dias depois, e a suspeita é que Diego também esteja envolvido nesse caso.