Ao contrário do que foi informado na edição de quinta-feira, o delegado Francisco Caricati, do Centro de Operações policiais Especiais (Cope) não prestou nenhuma informação à reportagem sobre o caso do policial civil que se envolveu em confusão, nas Mercês, nem foi consultado sobre isso.
O delegado consultado foi outro e este efetivamente não tinha qualquer ligação com a ocorrência. No Cope, a responsável pelo caso é a delegada Vanessa Alice. Na tarde de ontem, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, informou que foi instaurado procedimento para interrogatório, de forma a apurar a ocorrência.
O policial, identificado apenas como Luís, 43 anos, lotado na Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas (DEDC), agrediu a mulher dele, chutou a porta de um táxi, capotou o Fox placa AMK-9097 e, visivelmente embriagado, fez ameaças de morte a socorristas do Siate, ao taxista e a repórteres que cobriam o acidente. O conflito aconteceu na Rua Tapajós, no início da madrugada de quarta-feira.
O investigador não foi detido pelas agressões contra a mulher porque, segundo a Secretaria de Segurança Pública, a vítima não prestou queixa. Ele também não foi encaminhado à Delegacia de Delitos de Trânsito (Dedetran), embora tivesse provocado um acidente e estivesse com sinais de embriagues.