Zuanazzi: Congonhas já estava no limite antes da Anac

O presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, afirmou que o tráfego aéreo no Aeroporto de Congonhas (SP) chegou a um limite antes mesmo da criação da agência. "Nós paramos ali, embora tenha muita demanda para São Paulo, mas falta infra-estrutura", declarou.

Zuanazzi informou que a agência está rediscutindo com as empresas a existência de malhas muito apertadas, montadas pelas companhias aéreas em cima da concorrência, para baixar preços. "Isso é real e é bom para o povo brasileiro, que pôde viajar mais de avião. Mas tudo tem limite, e o modelo atual (de Congonhas) está esgotado", declarou.

"Com infra-estrutura no limite, com falta de controladores, você tem um efeito exponencial. No domingo, foram os equipamentos, não foram controladores, mas tem sempre problema vinculado ao controle", disse ele, que não quis atribuir as consecutivas panes à gestão da Aeronáutica. " O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) sempre trabalhou com planejamento, e o acidente revelou que não tinha número suficiente de pessoas, porque a evasão é muito grande", disse o presidente da Anac.

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