Vale do Ribeira recebe computadores para inclusão digital

Sete municípios do Vale do Ribeira vão receber este mês equipamentos para a implantação de salas comunitárias de informática. Os espaços serão usados em aulas de informática, classes de alfabetização de jovens e adultos e cursos profissionalizantes. A entrega será feita pela Secretaria de Assuntos Metropolitanos de Curitiba e Associação de Municípios da Região Metropolitana de Curitiba (Assomec), através do programa Inclusão Digital.

Todos os computadores estão sendo comprados com US$ 94 mil doados pelo Governo do Japão. "O objetivo é contribuir para melhorar os indicadores sociais da região, uma das mais pobres do sul do país", explica o secretário de Assuntos Metropolitanos, Rui Hara.

Os municípios beneficiados são Adrianópolis, Tunas do Paraná, Bocaiúva do Sul, Cerro Azul, Doutor Ulisses, Itaperuçu e Rio Branco do Sul, que somam 100 mil habitantes. "No Vale do Ribeira, a taxa média de analfabetismo é de 22%, enquanto na Região Metropolitana está na faixa de 8%. Os computadores vão servir como ferramenta para diminuir este problema", afirma Hara.

Outros indicadores mostram porque o Vale do Ribeira foi escolhido para receber o programa. Ali, 25% da população vivem abaixo da linha de pobreza. Na RMC, o índice é de 7,8%. Somados, os sete municípios da região respondem por apenas 2,29% do PIB metropolitano.

"Ações como esta ajudam a promover o desenvolvimento econômico e social em toda a região metropolitana, um dos objetivos da administração Beto Richa", diz o secretário.

Estrutura

O programa Inclusão Digital prevê a implantação de sete salas comunitárias de informática, uma em cada município. As salas terão 13 computadores, com acesso à internet e uma câmera para comunicação virtual, além de programas de alfabetização básica.

Os municípios beneficiados selecionaram os espaços onde serão implantadas as salas e a Secretaria de Assuntos Metropolitanos fez projetos específicos para cada um, prevendo a disposição de computadores, mesas, cadeiras, e a circulação dos alunos, professores e técnicos. Todos os projetos já estão prontos e foram entregues às prefeituras.

"Cada local exigiu um layout diferente, um tipo de adequação, porque os espaços disponíveis não eram necessariamente usados como sala de aula. Em Itaperuçu, por exemplo, a sala comunitária será implantada em uma igreja desativada", conta Hara.

Voltar ao topo