Tríplice fronteira

O governo norte-americano não parece inclinado a minimizar sua pretensa convicção de que grupos terroristas islâmicos agem livremente na região da tríplice fronteira, entre Brasil, Argentina e Paraguai. Tanto isso é verdade, que, na semana passada, autoridades de Washington reconheceram o esforço que o governo brasileiro realiza para coibir a ação das citadas milícias.

O recebedor da manifestação do governo dos Estados Unidos foi o ministro Márcio Thomaz Bastos, da Justiça, sobretudo pela criação do Centro Integrado de Inteligência e de ?delegacias de ponta? para combater o crime na tríplice fronteira, área estratégica para a presença de integrantes da Al-Qaeda, de acordo com informes oriundos dos órgãos de inteligência daquele país.

Bastos revelou que a sofisticação dos serviços instalados na região permite ao governo detectar quaisquer indícios de anormalidade na área da segurança e, dessa forma, determinar imediatas providências.

Outra preocupação do governo brasileiro, aprovada por Washington, está voltada para a repressão do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, fraudes cibernéticas e de propriedade intelectual, ações preferenciais do chamado crime organizado.

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