Convencidos da necessidade de mudar o nome para Partido Democrata, o PFL, herdeiro presuntivo do espólio da Aliança Renovadora Nacional, a tristemente lembrada Arena utilizada para dar lustro congressual ao périplo dos generais-presidentes, mais tarde sucedida pelo abortado PDS, os remanescentes do conservadorismo também tencionam anunciar a extinção definitiva do consórcio de 12 anos com o tucanato.
O indicativo veio da retirada estratégica do senador Jorge Bornhausen, que sequer concorreu à reeleição. Andou bem o provecto morubixaba ao deixar os rumos do partido nas mãos de líderes mais jovens, embora dentre estes despontem os deputados ACM Neto (BA) e Rodrigo Maia (RJ), marcados por uma tradição política de autoritarismo e extrema vaidade.
Uma vocação sabidamente orientada pelo equilíbrio e bom senso, o deputado federal recém-eleito pelo Paraná, Alceni Guerra, conhecido por suas passagens anteriores pela vida pública, ao que parece, está impregnado pela idéia de colocar a experiência a serviço do renascimento de um partido destroçado por sucessivos fracassos eleitorais.
Há um intenso trabalho a ser feito, sobretudo, no que diz respeito à atração de novos quadros nos meios pensantes e formadores de opinião. Para dizer de outra forma, uma barra que nem mesmo Hércules haveria de encarar…