Superávit do Paraná chega a US$ 2,2 bilhões em onze meses

O saldo na balança comercial do Paraná em onze meses de 2002 chegou a US$ 2,2 bilhões, resultado quase seis vezes superior ao obtido em todo ano de 2001 ? que foi de US$ 388 milhões. As vendas externas de janeiro a novembro garantiram ao Paraná divisas de US$ 5,3 bilhões – 7,8% a mais que no mesmo período do ano passado. As importações do Estado fecharam em US$ 3 bilhões.
Em novembro, o Paraná exportou US$ 502,3 milhões ? 9,8% de todas as vendas externas brasileiras. O saldo da balança no mês foi de US$ 243,2 milhões, participando com 19,2% do superávit obtido pelo Brasil.
Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (20) pela Coordenadoria de Assuntos Internacionais da Secretaria da Indústria e Comércio, com base em balanço do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. Segundo os técnicos do Governo do Estado, o bom desempenho da balança comercial paranaense deveu-se a soja e derivados, que se mantiveram como principais produtos exportados tanto pelo Estado quanto pelo Brasil.
Com esses resultados, o Paraná se mantém entre os quatro Estados maiores exportadores, junto com São Paulo, Rio Grande do Sul e Minas Gerais. O Paraná mantém hoje uma participação de cerca de 9,69% do conjunto das vendas externas brasileiras. As exportações paranaenses superam o resultado dos nove estados do Nordeste juntos, ou da soma do desempenho dos sete Estados do Norte e dos quatro do Centro-Oeste.
Soja e derivados – No Paraná, a soja representou 35,67% das exportações feitas de janeiro a novembro. Em seguida, vêm os veículos produzidos no pólo automotivo paranaense, motores para veículos, carnes de frango, madeira, milho, açúcar, café solúvel, combustíveis e lubrificantes para embarcações, molduras de madeira, injetores para motores, carnes de suíno, portas, bombas injetoras de combustível para motor e carnes de bovino.
Por setores, o valor exportado pelo Paraná, no acumulado deste ano, está distribuído da seguinte forma: bens intermediários (68%); bens de consumo (25,78%); bens de capital (3,9%); combustíveis e lubrificantes (0,85%); e demais operações (1,32%). O valor importado, por setor, segui a seguinte ordem: bens intermediários (61,92%); bens de capital (22,%); bens de consumo (7,53%); e combustíveis e lubrificantes (8,49%.

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